André com “A” de Apresentação Atrasada 😁

Olá, chamo-me André Dinis! Confesso que demorei demasiado tempo para escrever esta apresentação – descobri que é mais difícil definir-me e converter o que eu faço em palavras do que pensava. Deparei-me com o paradoxo de achar-me demasiado complexo para apresentar a minha totalidade através de um texto. E por outro lado aperceber-me de que na verdade é tudo tão simples, e não saber o que escrever aqui. Vou começar por contar um pouco da minha história.

Nasci em 2001, sempre fui de Lisboa, porém maior parte da minha infância passava no norte, nas casas dos meus avós maternos e paternos – em Valença do Minho e em Vila Real. Sempre me identifiquei com as artes visuais por ter aprendido a encontrar beleza em tudo.  Durante o meu terceiro ciclo eu descobri a minha atração por vídeo e fotografia – criei um canal no youtube com uma colega e todas as horas do almoço gravávamos. Quando chegava a casa entretinha-me a explorar os softwares de edição de vídeo. Quando chegou a altura de decidir o que ia seguir no secundário, percebi que me identificava mais com a área das Artes Visuais, principalmente pela “humanidade” que o curso transmitia – não me parecia uma área que canalizava os alunos para servir uma empresa ou um patrão, parecia abrir os horizontes para construir a partir dele o que quiséssemos.

Estudei no 10º ano numa escola em Loures, onde vivo. Mais tarde, no 11º, decidi mudar-me para Lisboa para a Escola Artística António Arroio onde me mantive até ao fim da secundário. Devido a ter-me mudado a meio do ciclo, não tive oportunidade de escolher que especialização ia tirar na Arroio, então calhei na especialização que tinha mais vagas. Foi assim que Design de Equipamento e Produto entraram na minha vida. Tive oportunidade de experienciar uma escolha feita pela vida para mim, em vez de uma escolha feita por mim para a minha vida. A arroio ensinou-me a transversal universalidade entre todas as áreas das artes – aprendi a valorizar e a interessar-me por cada área. Desenvolvi projetos com alunos de Têxteis, Multimédia, Fotografia, Cinema, Cerâmica e Ourivesaria – abri os meus horizontes.

Ao longo do secundário desenvolvi também gosto pela fotografia digital, pela escrita e pela música. Comprei a minha primeira câmera dlsr e comecei a estudar imagem e som com alunos de fotografia. Também tive más experiências, como descobrir em Equipamento que trabalhos manuais não eram para mim! Conseguia fazer maquetes a K-Line e a cartolina bristol (entre outros), mas com muita paciência e calma – e o resultado nunca me encantava assim tanto. Descobri em Multimédia e Representação Digital programas como o AutoCad, o StudioMax, Cinema 4D, Keyshot e o InDesign. A componente dos projetos que mais me chamava à atenção era a digital – as folhas técnicas feitas em CAD, os modelos 3D e as impressões 3D. Devido a isso percebi que queria seguir multimédia na faculdade.

Pondo de lado a minha vida académica (que graças a estar em artes, é bastante relacionada com a minha vida pessoal) sinto que sou o tal paradoxo de que falei inicialmente. Sou uma pessoa muito simples, estou sempre feliz porque aprendi, ou melhor, a vida mostrou-me como estar sempre feliz – genuinamente. Encontrei uma paz interior quando tinha 15 anos que nunca mais perdi. Contudo, reforçando o paradoxo, para encontrar essa paz, essa simplicidade, tive que dar muitos nós e aprender a desatá-los. Algo mais aprofundado sobre mim, teremos de ter a experiência da interação, para poderem descobrir 😉.

Quem tiver interesse no meu trabalho enquanto fotógrafo, vou deixar abaixo algumas fotos de exemplo, e também o meu projeto final de ano – PAA – da minha especialização em Design de Equipamento, com o tema “Projeto Base”. O meu portfólio completo está no Behance, e para quem quiser ser mais frequentemente atualizado acerca do meu trabalho, deixo também o meu Instagram.

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