Yoo, Tratem-me por Isha :)

Chamo-me Patrícia Antunes. Podem tratar-me por Patty, Pat, Patri, Tisha, Isha,… É só escolher. A minha alcunha preferida é “Isha”. Era o que eu me chamava a mim própria quando era pequena e ainda não sabia dizer o meu nome.

Eu era aquela criança, como muitas outras, que se sentava no sofá, cheia de materiais nas mãos, a ver Art Attack com o máximo de atenção e motivação possíveis.
Quis ir para a António Arroio no 10º ano, mas devido a certas influências parentais, fui convencida a ficar na área de Ciências e Tecnologias com GD. Quando cheguei ao 12º ano comecei a pensar mais seriamente no que queria seguir e dei por mim a ter vários interesses – Psicologia, Filosofia, Marketing,…… Artes?
A Faculdade de Belas-Artes parecia-me completamente fora de alcance… “eu nem sei desenhar…”
Mesmo assim, acabei por me candidatar, no ano passado, ao curso de Design de Comunicação. Assumi que fosse um curso onde pudesse conciliar a maioria dos meus interesses. Ao longo do ano tive a oportunidade de desenvolver projetos de vídeo e de fotografia e descobri a minha paixão por edição de vídeo (nunca, em toda a minha vida, tinha sentido aquela sensação… de que tinha descoberto a minha vocação). Ainda só sei as bases mas foi isso que me incentivou a mudar de curso (isso e a minha ligeira falta de interesse por tipografia).
Tenho, também, uma enorme admiração por pintura e escultura – áreas que, em princípio, vou ter a oportunidade de explorar ao longo da licenciatura, graças às optativas livres.

Falando agora de mim a um nível mais pessoal, parece-me que todos nós temos nalgum momento da nossa vida (ou em mais do que um), um periodo de mudança mais acentuado, relacionado com a nossa maturação. Para mim isso aconteceu aos 15/16 anos. A razão principal dessa mudança? O Andanças. Um Festival à base de workshops de danças de todo o mundo (e muitas outras coisas). A primeira vez que fui ao Andanças tinha 12 anos, em 2013. Desde então nunca deixei de ir, até este ano porque a edição de 2019 foi cancelada. Como é que me mudou? Well, é um ambiente criado por pessoas lindíssimas e genuínas, acima de tudo. Ali, eu posso falar com qualquer pessoa, independentemente da idade, nacionalidade, se é professor (dos workshops) ou não. Há um à vontade inexplicável e criam-se conexões de outro nível. Algo muito difícil de fazer com um desconhecido nas ruas de lisboa ou no metro – mesmo tendo eu o forte hábito de fazer eye contact com toda a gente. Às vezes tenho surpresas agradáveis, as pessoas sorriem de volta, mas é raro. Passei a ver o mundo e as pessoas de uma forma completamente diferente, e senti que ali eu era a melhor versão de mim própria, rodeada da melhor versão de todas as outras pessoas… naquele universo alternativo repleto de música, dança, emoções e felicidade constante. Existem muitos outros festivais desse género por aí e noutros países também! O meu objetivo é passar por todos eles e nunca parar de dançar. Este mundo é uma grande parte de mim :)

*Realizing que este último parágrafo parece mais uma página de um diário do que propriamente uma breve introdução a quem sou*
Aqui está o meu canal do YouTube, onde podem encontrar alguns dos meus trabalhos mais relevantes do último ano.

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